O Natal foi fixado sete dias antes do término do ano, histórica e politicamente, para substituir o culto pagão ao deus Sol, no solstício de inverno do Hemisfério Norte, pela celebração cristã do nascimento de Jesus; e, simbólica e espiritualmente, com o propósito de os indivíduos trazerem a Luz Solar do Cristo a suas consciências, com isso sendo propelidos a um recomeço em suas vidas, no contexto de outro significativo e pujante símbolo de uma nova existência a se iniciar, corporificado no ciclo de translação planetária do novo ano.
Aproveite este momento para efetivar mudanças dentro e fora de si. E, em qualquer tempo do ano, torne a fazê-lo, aplicando o mais simples e poderoso dos “arquétipos” de recomeço: o raiar do Sol, a cada rotação deste planeta em torno do próprio eixo, generosamente concluído a cada 24 horas.
Pergunta-me onde estão os “quatro Sóis”, neste estudo que instiga à totalidade, representada na quaternidade:
1) O Sol de inverno, no culto da Antiguidade, no Hemisfério Norte;
2) O Sol que o Cristo e Sua Mensagem constituem, para as consciências em evolução neste orbe;
3) O Sol como referencial para o movimento de translação do planeta em volta do Astro Rei, no período de um ano;
4) O Sol na perspectiva da mera rotação da Terra, em torno de si mesma, no breve lapso temporal de um dia.
Benjamin Teixeira de Aguiar,
pelo Espírito Anacleto.
Texto recebido em 25.12.2012.