O que é santidade?
Não fazer sexo? Obedecer a convenções sociais? Renunciar a responsabilidades materiais?
Essas três atitudes hoje são interpretadas, corretamente, como manifestações de hipocrisia, doença psicológica, ignorância ou fuga ao dever.
Houve, porém, quem vivesse o estereótipo clássico do ‘santo’ e fosse realmente um espírito nobre, mas por seu idealismo, bondade para com o próximo e devoção a Deus, e não pelas razões que eram consideradas sinais de maior valor moral.
Atualmente, homens e mulheres esclarecidos não almejam “santidade”; buscam ser maduros e justos, no cumprimento das funções que intuem como incumbências suas, não por delegação da moral e da legislação vigentes, mas por atribuição de sua própria consciência, que amiúde, como se sabe, pode contrariar o que a lei ou os costumes de uma época e lugar ditam como certo.
São Francisco de Assis, por exemplo, tirou a roupa em público, na “chocante” circunstância de rejeitar seu pai biológico, durante um processo judicial em que o genitor o acusara de furtar seus bens materiais.
Benjamin Teixeira de Aguiar e
Amigos(as) espirituais
31 de julho de 2014