Benjamin Teixeira
pelo espírito
Anacleto.

Não se lamente sobre algo que esteja acontecendo em sua vida: veja em que está errando ou se omitindo (o que constitui um erro mais grave) e corrija a sua conduta, para corrigir a situação.

Não se sinta impotente: trabalhe para expandir suas capacidades, discipline-se no exercício constante das habilidades que julgue essenciais ao cumprimento de sua missão na Terra. Esforce-se continuamente, porque o mundo não é daqueles que descansam, mas dos que lutam.

Talvez se sinta fraco. Então, labore por se tornar forte. Talvez se sinta viciado. Abolir o vício, sem autocomplacência, faz-se uma urgência. Talvez se sinta apavorado. Chegou, então, a hora de mudar de foco a mente, concentrando-se nos propósitos maiores de sua existência, e a adversidade perderá força de influência sobre você.

Não transfira responsabilidade para ninguém nem nada. Você é dono de si, é senhor de seu futuro, artífice de si próprio. Se algo não vai bem, tome providências no sentido de melhorar. Se quer ser feliz, mobilize-se nesse sentido, experimentando, tentando, tornando a tentar, persistindo sempre. Se não está realizado, medite, estude, consulte-se com gente abalizada, mas não se conforme com a frustração, em hipótese alguma. Você é um soldado de Deus, um guerreiro da Luz, um embaixador das Alturas. Acomodar-se à mediocridade de suas fraquezas é sentenciar-se à infelicidade, ao tédio e à decadência.

O mundo, repito, não é dos que descansam, mas dos que lutam. Já disse Jesus: “Não vim trazer a paz, mas a espada”. Que você, prezado amigo, possa chegar ao fim de sua atual existência física e dizer, de consciência tranqüila, o que declarou o Apóstolo Paulo: “Lutei o bom combate”. Arroste as trevas de si mesmo, enfrente o dragão da preguiça, da indiferença, do medo. Lute, tenazmente, contra o monstro do desânimo. Seja você o guerreiro que nunca entrega as armas, que nunca desiste, que morre heroicamente na vanguarda da batalha, mas jamais deserta. Seja você daqueles a que Jesus aludiu, entre suas últimas palavras na Terra: “Aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.”

(Texto recebido em 22 de agosto de 2000. Revisão de Delano Mothé.)