Benjamin aos 12 dias de nascido, nos braços de sua avó Ildete. Aracaju, novembro de 1970.
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Há 15 anos exatamente, desencarnou minha avó materna. Não foi só uma avó: sentia-a como mãe, em vários sentidos (e tinha este mesmo sentimento, desde a infância, em relação a duas tias e a uma tia-avó).
Ildete (Nabuco Teixeira) era irmã biológica do Espírito Irmã Brígida, em sua última reencarnação, finda em 1964, a boa alma que vi, pela primeira vez, em janeiro de 1981 e que escreve, periodicamente, por minhas faculdades mediúnicas, artigos publicados por nossa Instituição.
Nem sempre tenho autorização de contatar psiquicamente vovó Ildete, absorvido pela condução da nobre Orientadora Espiritual Eugênia-Aspásia e Seus Amigos do Plano Sublime de Vida, no sentido de priorizar mensagens de interesse coletivo. Por isso, só muito de quando em quando, umas duas vezes ao ano (para dar uma ideia da periodicidade), encontro-a espiritualmente; e, quase sempre, para uma interação muito breve.
Por não vermos ou percebermos ostensivamente entes queridos desencarnados, não implica dizer que não existam e não se lembrem de nós, com carinho – isso, se nutríamos sincera e recíproca relação de amizade com eles, e não meramente liames pelo parentesco biológico.
Saudades, vovó, de seu riso, de suas lágrimas, de sua presença vivaz e cheia de entusiasmo mesmo em momentos não muito felizes!
Muito obrigado pela paixão à arte, que você me fomentou, e, principalmente, pelo seu exemplo de devoção a Nossa Mãe Maior, Maria Santíssima!
Seja feliz onde estiver, com quem estiver!
Um dia, sei que terei a enorme alegria de reencontrá-la em caráter duradouro, quando eu também houver voltado ao verdadeiro Lar!…
Que satisfação prelibar esse instante de reencontro com você e tantos outros(as) amados(as)!… os verdadeiros… não os aparentes amores…
Benjamin.
Aracaju, 15 anos depois de 24 de maio de 1999.