Disseram-te injustiças. Zombaram de teu caráter. Receberam com escárnio e apupos as mais diamantinas e sofridas manifestações de teu devotamento.
Canalizaste a Divina Bondade, dentro de tuas humanas condições, e conseguiram, mesmo assim, blasfemar e gravemente se comprometer perante as Sagradas Forças da Vida.
Apieda-te, amigo(a). “Eles(as) não sabem o que fazem”, o que plantam em suas próprias linhas de destino, sentindo-se vítimas quando agem como algozes, lançando-se contra quem tanto lhes beneficiava.
A Justiça de Deus não tarda, quando a Misericórdia Celeste é ignorada.
Prossegue em paz, em teu roteiro de benemerência, e presta o serviço que podes a outras pessoas. Deixa que partam os(as) ingratos(as), os(as) sacrílegos(as), os(as) que se escravizaram ao ego e à louca fixação de se julgarem sempre donos(as) da razão.
Assombração de si mesmos(as), atrairão a sina inevitável de desgraças de todos(as) que se voltam contra a Graça Excelsa.
Perdoa-os(as), em profundidade, e oferta teu coração a almas mais sensíveis que te compensarão o empenho de servidor(a) autêntico(a) do ideal da Fraternidade.
Compadece-te deles(as), porque nem de longe fazem ideia do que os(as) aguarda adiante, nesta própria existência física que desfrutam e, pior, após a morte do aparelho de matéria densa.
Respira fundo, em longos haustos, e refugia-te no sentimento de dever cumprido. Como asseverou Nosso Mestre e Senhor Jesus: “A Terra será herdada pelos(as) que se fizerem pacificadores(as)”.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Lucas Desiderium (Espírito)
Bethel, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
13 de novembro de 2020