(Sinopses de Sabedoria – 21.)

Benjamin de Aguiar
pelo
Espírito Irmão André.

Reporta-te, em pensamento, às colheitas de vida eterna que te assomam ao Espírito, como graças abundantes a derramarem-se do Alto sobre ti. Contenta-te, assim, com o que já recebeste de antigas semeaduras, com o que já és, com o que já conquistaste.

Sê consciente (para que possas ser grato) do que te chega para ti, em forma de bênçãos, oportunidades, recursos novos, tudo aplicando e investindo no teu e no bem de teus semelhantes, agradecido e sem receios infundados (por incompreensíveis complexos de culpa, julgando-te não merecedor do que recebes), e usufrui, tranquilo, tua ventura, em vez de ficares lutando por fazer talvez o que não te é encargo, na atual quadra de teu histórico evolutivo.

Acolhe a própria natureza, em regímen de serenidade operosa, não te omitindo a corrigir-te; mas também sabendo resignar-te, ante a inexorável estrutura que compõe teu atual estágio de evolução, porque, embora tenhamos potencial à divindade, não poderemos torná-lo ativo, do dia para a noite, não importando quanto esforço façamos.

A Natureza não tem pressa – já foi dito alhures, por inúmeros autores de nossa Escola de Pensamento, encarnados ou desencarnados. Medita, então, com cuidado, buscando teu Centro, a fim de que discirnas, com critério e acerto, o momento de agir na autorreforma (internamente) e de realizar mais (externamente), daqueloutro, diametralmente oposto: de relaxar e seguir adiante, com respeito a quem és, sem pretenderes tornar-te o que não podes ainda realizar em ti próprio, permitindo que a construção de tua psique “faça-se como que por si mesma”, qual a semente da árvore contém os germens de “edificação” e “planificação” do próprio projeto de vida e futura frutificação, para o bem de si, como do bem comum.

(Texto recebido em 19 de julho de 2010.)

Comentário do Médium:

A imagem do ilustre mentor nos fez reportar, em memória, aos conceitos de James Hillman, pai da Psicologia Arquetípica (criada em 1970), sub-ramo da Psicologia Junguiana, num clássico calhamaço de sua autoria: “A Semente de Carvalho”, a que remetemos o(a) leitor(a) mais estudioso(a) e/ou interessado(a) na temática. Foi esta a razão de escolhermos a imagem de um pé de carvalho, para ilustrar o artigo do benemérito instrutor desencarnado.


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