O distintíssimo salão-auditório do Parthenon da Cidade Astral de Athenas Mística, onde se reuniam relevantes autoridades espirituais da humanidade terrestre, jazia impregnado de indescritíveis vibrações de solenidade, gravidade e devoção.
Nossa adorada mestra espiritual Eugênia-Aspásia não se fez esperar. Apareceu diante da ilustre plateia, elegantemente trajada à grega antiga, como lhe é corriqueiro, e sentou-se, com singeleza e majestade simultaneamente, no trono (que ela prefere chamar de poltrona) de pedra em que se situava a colossal escultura da deusa Pallas Athena, no Parthenon do mundo físico – que, à época da Antiga Grécia, era uma réplica empobrecida do que existe no Plano Sublime de Vida.
Sem rebuços ou qualquer laivo de atitude menos humilde, cumprimentou os(as) presentes, com polidez e serenidade, e, concentrando-se por breves instantes, passou a irradiar intensa luz, de todo o seu corpo espiritual, notadamente da altura do peito e da fronte. Concomitantemente, atingia-lhe o plexo coronário, de Cima, do Infinito, um jorro impressionante de energia, em cores e tons que variavam do branco e amarelo solares a matizes de azul opala, safira e turquesa.
A partir daquele instante, a alma pré-crística passou a traduzir, em transe muito natural, o Pensamento do Conselho dos Cristos de Deus que dirigem os destinos de nossa comunidade planetária, composto notadamente pelas Figuras de Sidharta Gautama, Lao-Tsé, Maria de Nazaré, Jesus e Seu Pai, Gabriel.
Nenhum dos Cristos era visível à pequena assembleia ali reunida solenemente, mas todos(as) tínhamos ciência de que Eles e Ela estavam sendo canalizados(a) por aquela que, um dia, reencarnou como um dos vultos formadores da cultura ocidental: Aspásia de Mileto, que, entre outros feitos altamente significativos, foi tutora direta de Sócrates.
Reproduzo precariamente, como me é possível, em vernáculo do português brasileiro, a Missiva Celeste de que ela se fez mensageira e que me solicitou repasse publicamente:
Estamos muito felizes com o raiar desta nova fase da história da humanidade terrena.
Há 18 anos, com o fatídico evento terrorista das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, houve risco de este globo adentrar uma crise apocalíptica, por um efeito dominó de conflagrações regionais que desembocariam em trágico e ciclópico confronto bélico-nuclear, entre as nações portadoras dessa ordem de armamentos.
Ainda subsiste o perigo de colapso da civilização terrícola, incluindo a biosfera do planeta. Estamos observando e interferindo, quanto possível – quanto nos autorizam a ressonância da boa vontade e a iniciativa dos homens e mulheres de bem, em todos os setores de atuação e em todas as escalas de alcance, desde meras expressões de oração e vibrações fraternas, no âmago dos corações, até realizações de envergadura internacional, no campo das decisões político-econômicas.
Não descoroçoem, amigos(as), no empenho de fazer o seu melhor, a cada dia, distendendo, por todos os meios de influência de que disponham, sugestões à confraternização entre indivíduos, grupos sociais, povos.
Muito ainda há por ser feito. Severas dificuldades precisam ser faceadas e superadas. Todavia, para conforto e incentivo à ação benemérita de todos(as), recordamos a boa nova já anunciada alhures e outrora:
Da perspectiva da Eternidade, esta humanidade já está salva!…
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome do Conselho dos Cristos de Deus para a Terra
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
11 de setembro de 2019