O símbolo da cruz, como insígnia do cristianismo, não é um rótulo de qualificação moral – constitui um roteiro de atividades fraternas e de compromissos espirituais de autoeducação.
Jesus afirmou ter vindo salvar as almas enfermas e pecadoras.¹ Ser cristão(ã), em sua expressão mais profunda, portanto, segundo as diretrizes do Próprio Cristo-Verbo, é assumir a própria pecaminosidade e estar engajado(a), dessarte, num programa de autorreforma, por intermédio de serviços prestados a irmãos(ãs) em humanidade, no esforço máximo possível de autenticidade, solidariedade, desapego, perdão e combatividade em favor do bem comum.
E, nessa sagrada meta-missão, após cada queda, cabe ao(à) discípulo(a) autêntico(a) da Luz levantar-se, tantas vezes se façam necessárias, porque, quanto mais se reconhecer, honestamente, fraco(a), falho(a) e, por conseguinte, carecente de autoburilamento, mais devidas lhe serão as iniciativas de recomeço.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Matheus-Anacleto (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
LaGrange, Nova York, EUA
26 de agosto de 2021