Vício em reclamação, complexo de vítima e impulso à autocomiseração denunciam baixo grau de maturidade psicológica e significativa limitação intelectual, além de revelar torpeza moral e pobreza espiritual.
Pessoas que se lamentam demais fogem à responsabilidade pela própria existência e, amiúde de maneira indireta e inconsciente, quando não conscientemente, incorrem na blasfêmia de atribuir a culpa por seus fracassos e sua infelicidade ao(a) Supremo(a) Criador(a).
No mais das vezes, choram, amuadas e deprimidas, ou explodem, revoltadas e iracundas, camuflando, precária e superficialmente, com máscaras de pseudoadultidade, sua atitude íntima de birra infantil e caprichosa, mimada e egocêntrica, preguiçosa e acovardada.
Não se entregue ao sacrilégio da ingratidão para com o Ser Todo-Amor, adotando postura de pessimismo e queixume contumazes. Liberte-se do fosso de problemas em que você chafurda, determinando-se em resolver, de modo prático e racional, o que o(a) incomoda.
Ao mesmo passo, mantenha irrestrita confiança no princípio universal de que, se algo você realmente não puder solucionar por meios próprios, a Divina Sabedoria invariavelmente o(a) proverá dos recursos de fato necessários à resolução de sua pendência.
Esteja cônscio(a), todavia, de que a Infinita Bondade de Deus jamais tomará a frente das iniciativas que lhe caibam, como indivíduo adulto e responsável, para não lhe subtrair o preciosíssimo empenho evolutivo em decifrar cada desafio ou enigma propostos pelas Forças da Vida.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
15 de maio de 2016