pelo espírito Irmã Joana.
A serenidade é obrigação de todos os dias, para todas as circunstâncias. Não esperemos ocasiões especiais para aplicá-la. Busquemos a voz do desinteresse e da paz dentro de nós, e encontraremos o parâmetro de equilíbrio e de lucidez que nos guiarão em todas as crises e desafios encontradiços na humana existência.
Jesus nos disse: “A minha paz vos dou, a minha paz vos deixo. Não vo-la dou como o mundo a dá”. Duas questões podem ser consideradas, duas ilações importantes podem ser inferidas deste texto:
1) Que a paz é a chave de sintonia com o Plano Maior, como acima asseveramos.
2) Que não podemos confundir paz com calma, com alívio de tensões, com ausência de conflitos, que são próprios à condição humana, e mesmo desejáveis, de molde a favorecerem o processo evolutivo. A paz é a quietude íntima de quem tem a consciência em paz, de quem cumpre o próprio dever, de quem sente e sabe estar no caminho da Divina Vontade.
Cuidemos de investir no desenvolvimento desta aptidão superior, imprescindível para quem almeja aproximar-se da plenitude, da realização pessoal completa, além da que pode ser ofertada meramente pelas atividades e triunfos profissionais, afetivos ou sociais, embora estas três dimensões da vida possam estar inclusas num projeto espiritual maior, num projeto vocacional.
E como desdobrar esta realização, galgar esta conquista de vulto? Diremos em dois itens apenas:
1) Prática da oração, sistemática e fervorosamente.
2) Desapego dos reclamos do ego, com correlato esforço em focar a mente no espírito de generosidade e de solidariedade cristãs. Através da prece e da fraternidade, na máxima medida que possamos vivenciar no dia-a-dia, lograremos este intento de vulto e seremos progressivamente mais felizes, seguros, sábios e pacíficos.
(Texto psicografado por Benjamin Teixeira, na reunião mediúnica fechada do dia 25 de abril de 2006. Revisão de Delano Mothé.)