Não lutes contra teu passado. Compreende-o como lição a ser assimilada, para que se te agreguem à alma valores de maturidade e inteligência, sensibilidade e equilíbrio.
Ninguém passa pela condição humana sem motivos de arrependimento. Quem diz de nada se arrepender, ou irá amargamente se descobrir carpindo remorsos no futuro, ou já esconde, de si e de terceiros, débitos medonhos que lhe pesam na consciência.
Vê em teu presente uma grande oportunidade de serviço e transformação que a Divina Providência te oferece, no sentido de te compensares por eventuais erros em que hajas incorrido e de construíres um futuro melhor, pela semeadura do bem na vida d’outras pessoas – o que necessariamente redundará em ventura para ti mesmo(a), por determinação automática da indefectível lei de causa e efeito ou do “carma”, como mais popularmente convencionou-se chamar, pelo termo em sânscrito do hinduísmo, tal fenômeno universal.
Não aceites mais o negativismo destrutivo que propõe a culpa paralisante e autoflageladora, nem te permitas intoxicar com as instilações do medo, que é um corrosivo da disposição de trabalhar, aprender e crescer para o espírito.
Aproveita cada parcela negativa em tua existência para gerares combustão e estímulo ao benfazer, em medidas sempre maiores.
Assim, estarás dando à força do mal a aplicação a que Deus originalmente a destinou: fomentar a evolução das criaturas e a realização, a mancheias, das obras do bem.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
3 de setembro de 2006
