Quando não lograrmos um padrão de excelência no altruísmo, recusar-nos-emos a viver um nível ótimo de serviço ao próximo?

E quando não nos estiver ao alcance um diapasão ótimo de benemerência, deixaremos de buscar um patamar bom de atividade filantrópica?

E quando nos julgarmos inaptos(as) a desdobrar um plano bom de caridade, renunciaremos a envidar esforços medianos na seara do ideal humanitário?

E se até o grau regular de benevolência nos parecer inacessível na prática cotidiana, omitir-nos-emos de fazer o bem à coletividade, ainda que esporádica, intermitente ou precariamente?

É pela perseverança no possível que chegaremos à realização do impossível.

Comecemos pelo exequível agora, desenvolvendo as próprias faculdades no presente, e então, um dia, ser-nos-á viável concretizar o que hoje se nos afigura apenas plausível, mas pouco provável.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
22 de novembro de 2007