Eugênia, primeiramente, dirige-se aos 8 presentes ao Culto Diário do Evangelho em meu lar, na terça-feira, 8 de agosto de 2006, e diz:

Meus muito queridos filhos:

Muito feliz de estar com vocês.

Gostaria de, hoje, em particular, pedir-lhes paciência com as limitações de outras pessoas, no mundo externo. Afinal de contas, se estão matriculados num curso superior do espírito, não podem esperar que colegiais ou ginasianos compreendam a vida e interajam com os indivíduos e os problemas, como vocês o fazem. Assim, não se trata só de uma questão de humildade, de exercício de perdão ou de tolerância humana, mas de coerência com os postulados que esposam e mesmo de reconhecimento de um fato: o de estarem à frente da média planetária, constatação esta que, de modo algum, implica um convite à vaidade, mas, muito pelo contrário, uma exortação à responsabilidade e a maior maturidade nas relações interpessoais.

Em seguida, passando às mensagens de ordem pessoal dirigidas aos que se encontravam à mesa, delas extraímos alguns itens que possam ter interesse para o bem comum.

O avô desencarnado de uma das presentes toma da palavra diretamente, para dizer-lhe, subscrevendo seu nome ao fim:

Minha querida:

Tranqüilize-se em relação a seu futuro. Novamente, ontem à noite, em suas meditações antes de dormir, deixou-se intoxicar por pensamentos sombrios, imaginando-se tragada por problemas mais complexos do que os que pode processar. Deve se recordar da Infinita Bondade de Deus e fazer o que está ao seu alcance, na certeza de que o demais o Criador, através de Seus emissários, fará. Está tudo bem e devidamente encaminhado (isto em relação à vida profissional, financeira e afetiva). Só lhe peço um pouco de paciência.

Com uma senhora presente, em meio a um discurso íntimo, fala Eugênia:

Estou feliz, de minha parte, pelo seu empenho em melhoria íntima, sobretudo na maior tolerância e afeto que tem demonstrado pelos aspectos menos agradáveis de seu esposo. Sem dúvida, minha filha, o próximo mais próximo exige-nos maior quota de fraternidade e amor.

E, dirigindo-se a mim, para dirimir dúvida quanto ao trecho anterior:

Sim, no transcurso desta última semana, apiedou-se mais dele, nos pontos em que, normalmente, estaria se sentindo irritada… Ela vai se recordar facilmente.

Por fim, alude ao excerto lido de “O Livro dos Espíritos” – sempre o utilizamos, além de O Evangelho segundo o Espiritismo – e dita a mensagem seguinte, reproduzida na íntegra, para uma conviva:

Como está, minha filha?

Coração de mãe sofrido, que sangra sem que vejam, é, porém, meu bem, igualmente assistida por aqueles que, de Altiplanos Espirituais, supervisionam-lhe os destinos. Gostaria de lhe pedir paciência e fé. Está tudo como deve estar. Às vezes, o que temos que fazer é, aos dizeres do texto estudado hoje, de “O Livro dos Espíritos” (questão 708), exercitar a resignação.

Não tenha medo. Vai tudo acabar bem. Dentro do que esteja ao nosso alcance, como sabe, abreviaremos provas e arrefeceremos o calor dos desafios. Entretanto, somente com muito devotamento e fé em Deus, lograremos fazer a travessia da existência com relativo equilíbrio íntimo – o que lhe sugiro enfaticamente sempre.

Eugênia.

(Revisão de Delano Mothé)

(*) A maior parte do conteúdo das psicografias no transcurso do culto é omitida aqui, por conter dados excessivamente pessoais, que poderiam revelar a identidade dos destinatários das cartas psíquicas, e/ou por não portar elementos de interesse coletivo.

(Nota do Médium)

Fonte: http://www.saltoquantico.com.br