Chame um garoto de hiperativo, e o que ele escutará, no campo emocional – onde se efetivam os verdadeiros fenômenos de mudança –, é que ele é um super (hiper) macho (ativo), entendendo, assim, que não sofre de um distúrbio que precise tratar, e sim que porta uma qualidade especial a ser preservada.
Proponho se troque a famosa expressão por outra: hipoatento (e a correlata hipoatentividade), que, além de indicar o problema maior dos que padecem o TDAH, passará ao jovem, de certa maneira, a ideia de ele ser menos inteligente ou menos esperto, mobilizando-o, dessarte, a buscar a melhora de seu quadro psíquico – não existe nenhum processo de cura que dispense a participação do paciente, em algum ou vários níveis.
Espírito Temístocles
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
New Fairfield,(CT,EUA), 29 de outubro de 2017