(A imagem bem retrata como eu me sinto, nos momentos de intimidade com a nossa grande Mestra Eugênia, conforme relatado abaixo, por Ela própria: aos Seus pés, sempre com saudades d’Ela, minha tão doce e amada mãe, século sobre século – impossível dizer isso sem me comover. Normalmente, estou a sós com Ela. Nesta ocasião, entretanto, Delano e Wagner tiveram a grata honra de se beneficiarem com a honrosa Visita. A “mulher-lâmpada”, como a descrevi, brincando, aos meninos, já que Ela, modesta, não queria que eu detalhasse, no momento do tal chá, o quanto exalava luz branca de todo o Seu Ser, luminoso de tanto Amar, de tanto Amor… por todos nós!… Salve Eugênia, Representante da Comunidade das Mães do Céu, Embaixadora direta de Maria Santíssima – de um seleto grupo desta categoria de Almas Femininas de Escol.
Seu amigo e irmão em ideal, precário professor de Espiritualidade e limitado médium – tentando porém, lapidar-me, dia a dia, para melhor servi-l’A e a Seus Amigos –, Benjamin de Aguiar.)
Benjamin de Aguiar,
pelo Espírito Eugênia.
Logo após a conclusão de nosso primeiro Culto do Evangelho diário (o da 0h), tomávamos bebidas quentes, em nosso lar (eu, em posição não-local, pois que permaneci na esfera onde resido), por sugestão inspirativa minha, captada por Wagner. Benjamin saboreava café, Wagner se deliciava com “Quick” e Delano apenas nos acompanhava, sem nada bebericar… (risos) mas mimosamente apoiava o queixinho nas mãos cruzadas sobre a mesa, como quem ouvia, com muito carinho e atenção, uma historinha da vovó (risos). Eu fiquei com minha chávena de chá (de cidreira – respondi a Benjamin, que me interrogara quanto à natureza da folha utilizada –, para “acalmar os nervos”, aditei-lhe a explicação pela escolha (risos).
Benjamin passou alguns recados meus, relacionados aos pensamentos dos presentes (que ele desconhecia, naturalmente), sem que me incorporasse propriamente, e, ao fim do breve correio interdimensões, pedi-lhe que me trouxesse a grafar, por seu intermédio, para este sítio da internet, de molde a que inteirássemos os nossos alunos, à distância, de um aspecto de nossos estudos do início da madrugada – uma resposta, em verdade, a questão íntima do próprio médium.
Pedi que Delano compulsasse as páginas de “O Livro dos Espíritos”, na questão 821, a que remeto os prezados leitores, a fim de que pudesse dirimir um pequeno mal-estar, quase inconsciente, que vem aturdindo o porta-voz mediúnico, há uns bons dois meses, em função de sua aberta postura feminista. “Não haveria um viés de excesso em minha defesa das mulheres?” – perguntava-se, intimamente. E respondi-lhe, após a leitura do tópico supracitado da obra-base da Codificação kardequiana, que de modo nenhum haveria tendenciosidade nesse seu posicionamento. Conforme ele mesmo foi inspirado a falar em sua palestra da noite passada (e algumas vezes ultimamente), é lamentável que o discurso feminista, após os excessos obviamente equivocados (pelo radicalismo, pelo espírito de desforra e inversão de papéis) de seus primórdios, tenha praticamente desaparecido da imprensa global, qual se houvéssemos resolvido, de todo, a pendência.
Concluí meu parecer asseverando que não só as mulheres, mas o Feminino, em si, é subvalorizado no mundo físico da Terra, e que, por muitos séculos ainda, as mulheres e os seres mais femininos seriam os canais preferenciais para a epifania da Voz de Deus sobre a Terra.
Era só o que desejaria aditar aos prezados internautas, na madrugada de hoje.
Sua mãe e professora,
Eugênia,
Aracaju, 28 de junho de 2010.