Benjamin Teixeira
pelo Espírito Eugênia
Você está muito triste, porque esperava uma coisa da vida, e encontrou outra, inteiramente distinta. A alegria se empanou em seu coração e, com ela, também se foi a esperança e mesmo a crença na dignidade do ser humano, a começar pela própria dúvida sobre si mesmo.
Não radicalize, amigo. Há sempre uma esperança oculta por detrás das cortinas da melancolia, quando lembramos que Deus inalteravelmente nos reserva magníficas surpresas. Um ditado chinês diz, com grande acerto, que o melhor está sempre por vir. Não se trata de mera postulação de otimismo, e sim de uma verdade inconteste que se verifica até mesmo na análise escatológica do destino último de todos os seres da Criação: mergulhar na eternidade, em completa conexão com o Divino – a plenitude, a felicidade perfeita.
Claro que você não pode abandonar a estratégia, a busca de acerto e de melhoria constantes. A grande questão, entrementes, é não se entregar à ideia de que, se, em dado momento, não se vislumbram perspectivas de sucesso, inevitavelmente tal circunstância existencial estará fadada a assim se perpetuar. D’onde pode vir tão disparatada conclusão? Não está mais do que comprovado que situações aparentemente desesperadoras, totalmente perdidas – conforme se diria, considerando-as de fora –, acabam por se resolver das formas mais inesperadas, por fatores supervenientes que vêm como que do “nada” – um dos pseudônimos de Deus? Não espere milagres, mas também não se converta em um pessimista crônico, porque o pessimista é um crente fanático, tão irracional quanto o crente ingênuo que supõe ver rosas onde nem mesmo espinhos há. Focar tão-só o pior é uma completa perversão da ótica lúcida. Deve-se primar pela isenção e não pelo negativismo. Todo negativismo sistemático é ideológico, na mais pejorativa acepção da palavra, porque a vida dá provas sobejas noutro sentido, desde seu próprio surgimento improvável, sobre o caldo proteico da geologia primitiva do planeta.
Se você esgotou uma linha de raciocínio ou de ação, experimente outra. Talvez encontre, justamente na revolução de paradigmas ou metas, a grande resposta para seu problema. Não por acaso a vida nos põe em encurraladas de destino: para que saltemos, para que demos o salto quântico da mudança de parâmetros e vejamos além dos estreitos limites estabelecidos até o presente momento. O caos, nesse prisma, é, de fato, promotor de criatividade. É essa a função da desordem: forçar o indivíduo a buscar a ordem num nível mais complexo e profundo de cognição e percepção.
Como percebe, o instante mais desesperador pode se fazer o mais promissor. Só depende de você, de como irá encará-lo. Faça sua escolha e opte pelo melhor. Tenha a certeza de que se dará bem, se não ficar a se lamentar, mas partir para a ação, quanto antes, para além do esperado, inovando e crescendo sempre, sorrindo após a queda, curando as próprias feridas e as dos outros, transformando motivos de tragédia em trampolins para realidades mais altas e mais felizes, mais ricas e mais elevadas de consciência.
(Texto recebido em 22 de fevereiro de 2000.) (*)
(*) Preste atenção ao detalhe da data – não houve distração de nosso Pessoal. É uma inédita mensagem, psicografada há uma década.
Equipe Salto Quântico.
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