O Sol se punha no horizonte, com magníficos matizes de miríades de cores. A certa altura do crepúsculo, quando restava apenas uma nesga de luminosidade do dia findo, vimos, enquanto proferíamos nossas habituais orações do Ângelus, uma explosão luminífera surgir no exato ponto da linha tênue do fim da luz diurna, como se espocasse, no sentido contrário da “partida” do Sol, uma outra Estrela gigante, só que mais próxima da Terra, em relação à que mantém nosso sistema planetário.
A Esfera ciclópica de energia incandescente avançou celeremente em nossa direção e, quando distava poucos metros da posição em que nos encontrávamos, reduziu Seu volume, à medida que revelava, em Seu núcleo, a silhueta de um Vulto Feminino que já sabíamos tratar-se da Mãe Crística da humanidade terrena.
Segundos depois de Maria Cristo Se fazer evidente, Sua dúlcida e profunda Voz mental ecoou em nossos corações:
– “Minha filha, declare ao mundo que não há motivo para alarme, e sim para estado de alerta – a vigilância tão propalada por Jesus.
Que a esperança em dias melhores se reforce, sistematicamente, e incondicional seja sempre a confiança na Infinita Inteligência Divina, que tudo resolverá, ao tempo certo, a despeito de jamais violar, em um milímetro sequer, a autodeterminação de indivíduos e coletividades do orbe.
Reafirme, filha minha, que os eventos caóticos e assustadores da hora que passa… passarão… e que haverá paz, alegria e prosperidade, com o ressurgimento de um novo ciclo de realizações promissoras para a civilização terrestre.”
Dito isso, a Sagrada Figura da Mãe de Nosso Mestre e Senhor Jesus desvaneceu-Se, ante nossos embevecidos olhos d’alma, deixando, empós Si, inefável fragrância de eternidade e segurança, bem-aventurança e irrestrita fé no porvir feliz da comunidade terrícola.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
LaGrange, Nova York, EUA
28 de abril de 2022