Amadureçamos psicologicamente, quanto no âmbito dos conceitos “meramente” intelectuais, de modo a aceitarmos a Mão de Deus também na morte física.
A dificuldade em fazê-lo, tão comum na cultura vigente na superfície do globo, denota infantilidade espiritual (e mesmo emocional), porquanto “demonizar” a morte equivale a não se conseguir divisar, igualmente, a Mão Divina sobre a vida.
Morte e vida constituem faces de um mesmo Fenômeno, inclusive porque a morte, em sua acepção mais literal, não existe. Em última análise, só há Vida e transferências de planos de “residência provisória”, tanto para os(as) que seguem rumo à desencarnação, como para aquel’outros(as) que se dirigem à reencarnação… até o mergulho definitivo na Eternidade, um Evento incognoscível ao patamar humano de percepções e inteligência.
Importa considerarmos, outrossim, que a morte do corpo físico frequentemente configura o presente divinal especialíssimo da libertação de padecimentos excruciantes, quando não representa, em contrapartida, para almas enobrecidas no cumprimento de seus deveres, uma magnífica promoção-traslado para Domínios Celestes de felicidade.
Eugênia-Aspásia (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Aracaju, 30 de setembro de 2017