A borboleta teimosa, que se recusa a sair da crisálida para não constranger suas irmãs lagartas, não é humilde. Peca por irresponsabilidade ante o nível de desenvolvimento atingido.
Quem pode oferecer mais, para melhor servir à comunidade de que participe, deve fazê-lo.
Se o indivíduo, porém, tem por intuito central auferir ganhos pessoais mais dilatados ou conquistar maior destaque para si e para seus(suas) íntimos(as), o bem comum realizado tenderá a se degenerar em males à coletividade. A própria motivação de concentrar recursos, em vez de distribuí-los, limita-lhe a felicidade presente e o imanta a funesto futuro, para seu cosmo interior e seus projetos de vida.
Voe, mas voe pelo amor ao próximo, pelo prazer de ser útil, pela satisfação de beneficiar seus irmãos e irmãs em humanidade.
Voe alto, lembrando-se sempre, no entanto, de que seu voo é passageiro, qual o de todas as borboletas, de sorte que brevemente, talvez mais cedo do que presume, estará você dando contas por cada serviço bem prestado, ou mal prestado, ou não prestado, assim como pelas consequências de cada atitude negligente ou omissa, no transcurso de sua curtíssima estada no plano físico de existência.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
New Milford, CT, EUA
12 de outubro de 2014